(...) Um mês depois. (...)
-
Até amanhã. - pressionei meus lábios no de Joe.
-
Até. - disse entrando no carro.
Esperei ele sumir pela rua para entrar em
casa. Joguei-me no sofá e fechei os olhos, apenas para relaxar, pensando em
tudo que aconteceu no último mês.
Muita coisa aconteceu. Ok, nem tanto.
Eu me formei! Sim, me livrei daquele
hospício. A formatura foi no mínimo estressante. Nada de marcante, como deve
ser para muitos, para mim foi chato. Tente imaginar a cena. Você está sentado
em uma das centenas de cadeiras num longo gramado, com prédios ao redor. Todos
a sua volta usam becas e capelos. Os sobrenomes são chamados por ordem
alfabética. Um a um, os estudantes sobem ao palanque, recebem o canudo e posam
para uma foto. E então, você escuta o seu sobrenome. É a sua vez de andar por
todos e subir ao palco. É o momento de concretizar semestres de estudo e dedicação.
Isso não te deixaria nervosa? Pois a mim deixou, e muito. Mas finalmente estou
livre! Bom, eu e o Joe estamos ficando. Depois da ligação, nos começamos a
conversar por telefone, depois nos encontramos, e começamos a ficar. Ele ainda
não me pediu em namoro e eu também não quero nada fixo, gosto das coisas do
jeito que estão. Hoje passamos o dia juntos. Nadamos - ele tem um corpo
incrível. - , comemos, rimos, assistimos a filmes. Foi demais. Joe é um cara
incrível.
Ta, agora vou parar de falar dele. Vocês
devem estar querendo saber sobre o Bieber não? Nós... É complicado. Nesse mês
quase nos beijamos... Pera me deixa ver... Um, dois... Quatro! Sim, quadro
vezes. Sempre acontece do nada. Uma vez foi quando eu estava ajudando Leonor,
ai ele resolveu que ia ajudar também, e eu quase deixei um prato cair, e ele
foi me ajudar, e ficamos, tipo, muito próximos, o que não deu certo. Outra foi
quando ele insistiu em entrar na minha sala de música, para impedir eu tentei
empurra-lo, mas ele é tão tapado que tropeçou no próprio pé, e me levou junto a
ele para o chão, nossos rostos ficaram próximos, nossos narizes se tocavam, de
maneira fofa, devo dizer, mas a voz da minha mãe nos atrapalhou.
Esse negócio de ficarem nos atrapalhando
irrita. Não que eu queira esse beijo, mas... Ahh, ta legal! Eu quero esse
beijo. Na verdade eu acho que é mais curiosidade, por que nunca acontece de
verdade, você fica na vontade, querendo que aconteça, para ver se é tão bom
quanto você imagina. E... sim! Eu imagino como o beijo dele deve ser, não só o
beijo como outra coisa também. Qual é gente!? Vocês não tem noção do quanto
minha mãe berra de madrugada. Ele deve ser incrível né?! Ok exclua essa merda
de pensamento!
Levantei exausta e fui até a cozinha, pedir
para Leonor levar um lanche no meu quarto. Estava seguindo para a escada,
quando comecei a escutar risos vindos da piscina. Silenciosamente caminhei até
a janela que havia ali, e espiei entre a cortina. Estava Justin e minha mãe na
piscina rindo e se divertindo. Tenho que admitir que aquilo me incomodou, uma
sensação esquisita. Balancei a cabeça para esquecer aquilo e subi correndo para
o meu quarto. Peguei meu note e entrei no face. Nunca tem nada de interessante
nessa merda. Olhei mais algumas postagens e finalmente uma me interessou, dizia
assim:
“Concurso New York
Music! O melhor concurso de musica da cidade. Participe! A partir de Outubro”.
Cliquei no link para poder saber mais. Logo
o site abriu e eu abri na ala informações.
“O
New York Music chega novamente com mais uma edição.”
Ai tinha coisas falando sobre como surgiu e
história dos jurados e não sei mais o que. Finalmente chegou a parte que me interessava:
Os prêmios.
“Os
prêmios serão:
-
Para o primeiro lugar: Uma Bolsa de estudos na melhor faculdade de New York e um
contrato de Cinco bilhões de dólares.
-
Para o segundo lugar: 100 mil dólares e um carro novinho.
-
Para o terceiro lugar: 50 mil dólares"
É os prêmios são bons. Acho que vou entrar
nesse concurso.
-
Anne. - Jullie apareceu na porta.
-
Oi, entra. - falei pondo o notebook de lado.
- A
Leo pediu para eu trazer isso. - ela pos um prato com queijo quente a minha
frente.
-
Valeu. - falei mordendo um pedaço do lanche. - Ta fazendo o que aqui?
-
Vim ficar contigo. - sorriu. - Como anda as coisas?
-
Como se você não soubesse. Vem aqui todo dia. - revirei os olhos.
- E
o Bieber? - franzi o cenho. - Qual é Anne, ele é uma delícia, se me permite
dizer, como resiste? Sei que vocês já...
-
Nós nada Jullie Stanford. E o Justin é meu padrasto, nunca acontecerá nada
entre a gente.
-
Ok. - ergueu a mão em sinal de rendimento. - Não está mais aqui quem falou.
Agora me conta sobre o Joe. - esfregou as mãos.
-
Você é muito tarada Ju. - rimos.
Eu contei tudo sobre o meu dia com o Joe, e
ela suspirava a cada beijo, depois ela me contou sobre seu encontro com Chaz.
Sim, ela e o Chaz estão saindo. Muito foda não? Dois palhaços juntos. Bateram
na porta.
-
Entra. - murmurei.
-
Anne o jantar está pronto. - Justin avisou e logo saiu.
Já mencionei que estamos nos evitando? Pois
bem, estamos. Sempre que ficamos perto quase nos beijamos, e isso não dá certo.
-
Uau que clima. - Jullie disse se levantando. - Vamos logo comer.
Descemos encontrando minha mãe e Justin a
mesa. Me sentei junto a Jullie e de frente a Justin. Leonor serviu a comida.
-
Então filha, você e aquele rapaz, Joe, estão namorando? - minha mãe perguntou e
Jullie e Justin me olharam atentos, esperando minha resposta.
-
Nós..? Não... Ele é ótimo, mas... Só estamos ficando. - falei e pus mais uma
garfada de arroz e estrogonofe na boca.
-
Hm... Eu gostaria de te ver com ele. - ela sorriu e eu revirei os olhos.
Nossa, que lindo, ela quer que eu namore.
Até parece que ela se importa.
Após aquilo tudo ficou em silêncio, eu
sentia o olha de Justin sobre mim, e às vezes o olhava também. Nossos olhares
se encontravam e desviávamos no mesmo instante. Era assustador! Terminamos de
comer e Leonor trouxe o sorvete de creme com bolo de chocolate.
-
Acho que não vou comer. - minha mãe disse. - Já estou à cima do peso. - Dei de
ombros, afinal sobre mais para mim.
-
Você está perfeita Tray. Pode confiar, ninguém sabe melhor que eu. - Justin
piscou para ela, e eu pus o dedo na boca, como se fosse vomitar. - Não precisa
ficar com ciúme Anne. - brincou e riu, mas eu permaneci séria.- Foi mal. - murmurou sem graça e minha mãe me
fuzilou.
-
Vou subir. - minha mãe se levantou. - Te espero lá em cima bebê. - mandou um beijo
para ele.
Cortei um pedaço do bolo de chocolate e pus
uma bola de sorvete.
-
Isso aqui está ótimo. - Jullie disse com a boca lambuzada de sorvete me fazendo
rir.
-
Percebi palhaçinha. - falei passando o pano em sua boca.
-
Leonor cozinha feito um anjo. - Justin disse.
-
This! - falei rindo.
-
Anne sua boca... Ela... - Justin fez sinal e eu franzi o cenho. - Vem aqui.
Ele pegou um pano e se esticou na mesa,
chagando perto de mim e passou lentamente sobre minha bochecha, e foi descendo
até minha boca. Seu olhar intercalava entre minha boca e meus lábios. Chega de
enrolação! Que merda, já cansei de sempre ficar na vontade, não estou nem ai
que ele é meu padrasto! Fechei meus olhos e levei minha cabeça mais para
frente, buscando por seus lábios mas ele afastou. Abri meus olhos e ele me
olhou perdido.
-
Sua mãe... Err... Tenho que subir. - levantou da mesa, meio atormentado, e
subiu as escadas de dois em dois degraus.
-
Merda! - murmurei.
-
Esse clima... - Jullie disse me fazendo pular e cair da cadeira. - Gostei da
atitude amiga. Pena que ele esta com medo.
-
Não é medo. - falei me levantando e alisando a bunda, que ficou dolorida. - Eu
fiquei parecendo uma idiota oferecida. Agora ele vai achar que eu queria a
porra do beijo!
- E
não queria?
-
Queria, mais isso não vem ao caso. - bufei.
Subi correndo e ela veio logo atrás.
-
Vou dormir aqui ok?! - Assenti.
Colocamos um filme, e ficamos conversando
até que nós caímos no sono.
(...)
Justin Bieber POV.
-
To indo amor. - Tracy me deu um longo selinho.
-
Até mais tarde. - sorri.
Ela saiu do quarto. Levantei ainda
sonolento e pus uma calça de moletom. Desci, para poder tomar um café antes de
ir trabalhar, é eu tenho um trabalho, só não apareço muito por lá ultimamente.
-
Ganhei! - a voz de Anne se ecoou pela casa. O que ela faz gritando 09h30min da
manhã?
Cheguei à sala encontrando ela e Jullie
jogando Wii.
-
Para de se gabar idiota. - Jullie disse emburada. - Vamos jogar de novo, agora
eu ganho!
-
Falo então. Se gosta de perder. - Anne fez pose de metida.
-
Bom dia garotas. - falei e elas se viraram para mim.
-
Bom dia Justin. - Ju disse maliciosa e me olhou de cima baixo.
-
Oi. - Anne disse. - Chega Ju, já ta começando a babar. - falou e eu ri. Sei que
sou gostoso!
Segui para a cozinha.
-
Bom dia Leonor. - falei.
Peguei uma xícara e pus café. Resolvi subir
para me trocar.
-
Isso não é justo! - Anne gritou e passou as mãos no cabelo. - Essa porra ta de
zoa com a minha cara! Como tu venceu? Você parece minha avó jogando. Tenho que
ligar pro fabricante e dizer que ta tudo errado nessa merda ai. - falou
nervosa.
-
Annezinha venci! - Jullie gritou pulando em cima de Anne.
-
Aff’ sua gorda, sai de cima de mim. - Anne empurrou Ju pro chão e se jogou no
sofá. Seus cabelos caíam sobre seu rosto de maneira sexy, e como ela umedecia
seus lábios, aquilo estava me deixando de pau duro. Que droga, eu desejo essa
garota! Não posso negar. A cada vez que estamos perto minha vontade é de
fazê-la minha, mas tenho que me controlar. Fiquei a observando por mais alguns
minutos, babando em algo que eu nunca poderia ter, e depois subi.
Anne POV.
-
Vamos de novo. - Agora eu ganho essa porra!
Começamos uma nova partida.
-
Nossa, você viu o corpo do Justin? - Jullie perguntou, enquanto dava um soco em
mim, no videogame é claro!
-
Tenho dois olhos não? - devolvi o soco. - Mas você deu muita pinta.
-
Fazer o que se o Tio Justin me seduz. - disse se fazendo de inocente.
-
Legal você. Traindo minha mãe. - a locautiei. - Ganhei! - gritei.
-
Olhar não mata ninguém. - deu de ombros se jogando no sofá. - Cansei Anne.
-
Também. - me joguei em cima dela.
Um cheiro bom invadiu a sala, era
diferente, forte, mas gostoso. Perdi-me sentindo o perfume doce, mas másculo.
-
Que cheiro bom. - Jullie disse.
-
Muito.
-
Valeu. - Justin apareceu vestido de terno.
Senhor, como alguém fica tão sexy de terno.
Mordi o lábio inferior, enquanto pensamentos impuros ocupavam minha mente.
-
Anne. - Jullie bateu palmas em minha frente. - Ta caindo uma babinha aqui.
Passei a mão no lugar e ela e Justin riram.
-
Idiota! - murmurei. - E ai Bieber, resolveu sair da vagabundagem?
-
É, vai que eu fico que nem você né!? - sorriu falso. - De pirralha já to cheio.
Caminhei até ele lentamente e sensualmente
e cheguei bem perto. Sua respiração ficou acelerada e seu peito subia e descia
rapidamente.
-
Mais bem que tu queria a pirralha aqui na sua cama né!? - falei ao pé do seu
ouvido o fazendo arrepiar.
Gargalhei e segui para a cozinha.
Justin
POV.
Droga! Não acredito que essa pirralha me
deixou de pau duro... De novo! Sua voz me tirou de órbita, e arrepiou até meu
último pelo do corpo. E o pior: A pirralha tem razão. Eu a quero na minha cama,
cavalgando em meu pau, gemendo meu nome loucamente, pedindo por mais e...
Chega! Senti meu pau latejar debaixo da calça, sai do transe e vi Jullie
olhando para mim rindo. Balancei a cabeça negativamente e sai correndo em
direção ao meu carro. A imagem de Anne cavalgando em mim não saia de minha
mente, fazendo com que meu amiguinho quisesse pular para fora. Ia ter que me
aliviar. Verifiquei se todas as janelas estavam fechadas, e tranquei as portas,
abri meu zíper e tirei meu amigo de dentro da cueca. O segurei pela base e
comecei os movimentos de vai e vem. A imagem de Anne voltou forte a minha mente
e aquilo me incentivou. Imaginei como se ela estivesse ali, me masturbando.
Gemidos roucos e baixos escapavam por meus lábios. Fechei os olhos e tombei minha
cabeça para trás, aumentando os movimentos.
-
Anne. Ohh... - gemi.
Senti o orgasmo cada vez mais perto, as
veias do meu pau engrossaram e senti meu líquido ser liberado. Permaneci de
olhos fechados por alguns minutos, me recuperando. Procurei por um pano e me
limpei. Arrumei-me e dei partida seguindo para a Bieber's Construction.
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